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sábado, 16 de julho de 2011

Apagou, mas virou


Por Daniela Caldeira,

Alecsandro, autor dos dois gols do Vasco

A partida entre Vasco e Atlético Paranaense, em São Januário, começou com mais de 15 minutos de atraso, após um apagão no estádio e nas ruas das cercanias. A torcida aproveitou a situação para fazer um “show pirotécnico” com celulares na arquibancada, enquanto aguardava o início da partida.


Quando a bola rolou, o Cruzmaltino começou melhor. O time carioca tomou a iniciativa e partiu para cima do rubro-negro paranaense, mas não sabia transformar o ímpeto em gol. E, logo aos dez minutos de partida, o time visitante abriu o placar. Após jogada de Mádson, que sempre que tocava na bola era bastante vaiado pela torcida vascaína, Kléberson, ex-Flamengo, marcou.


O gol deixou o time do Vasco um pouco sem rumo e o Atlético Paranaense começou a gostar do jogo. O baixinho Mádson era o grande comandante da equipe. O Gigante da Colina não criava jogadas e funcionava apenas com lampejos de alguns jogadores. Felipe sumiu por um bom tempo e Juninho só aparecia, de verdade, nas bolas paradas. E aos 32 minutos, em uma bola na área, Dedé resolveu arriscar e se deu mal. A jogada já estava paralisada e o zagueiro se machucou no lance, ficando aéreo. Depois de ser socorrido pelos médicos do clube, ele voltou a campo, mas não estava bem.


O jogo continuava igual, quase nada acontecia, quando aos 47 minutos, em jogada de Allan – xingado pela torcida por ter falhado na marcação de Mádson, no primeiro gol -, para Alecsandro, o Vasco empatou a partida. Final do primeiro tempo e fim da linha para Dedé, que depois do apito do árbitro, caiu no gramado, mas passa bem.


O Vasco voltou para o segundo tempo com uma postura diferente, agindo como time da casa – como deveria, e buscando o ataque a todo momento. Logo no primeiro minuto de jogo, Éder Luís fez boa jogada e mandou a bola para área, mas não havia nenhum jogador cruzmaltino para arrematar a jogada.


Com o meio-campo mais criativo e Éder Luís buscando mais o jogo, algumas situações foram criadas, mas as finalizações não vingavam. Em contrapartida, Mádson seguia usando as ofensas da torcida adversária como combustível para sua criatividade e vontade, e continuava dando trabalho para a defesa do Vasco, como aos 21 minutos, quando mandou uma bomba para o gol e obrigou Fernando Prass a realizar grande defesa.


Com o passar dos minutos, os vascaínos diminuíram o ritmo e a torcida começou a gritar o nome de Élton, mas não foi atendida pelo técnico Ricardo Gomes. Um minuto após o protesto, Éder Luís fez boa jogada e mandou a bola na cabeça de Alecsandro, que mandou para as redes e virou a partida para o time carioca. A partir daí, o Campeão da Copa do Brasil apenas administrou o resultado. O Vasco é quinto colocado no Brasileirão, com 17 pontos, enquanto o Furacão é o lanterna da competição, com apenas dois pontos ganhos.Na partida contra o Atlético – MG, no próximo domingo, no Ipatingão, o Vasco não poderá contar com o meia Felipe, que levou seu terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática.


Ficha técnica da partida:
Vasco 2 x 1 Atlético – PR
Local: Estádio São Januário
Árbitro: Alício Pena Júnior. 
Gols: Kléberson  10’ – 1º T (Atlético – PR) e Alecsandro 47’ – 1º T  e 25’ – 2º T (Vasco)
Cartões Amarelos: Felipe e Dedé (Vasco), Santiago García, Róbston e Wagner Diniz (Atlético – PR)
Cartões Vermelhos: -

Vasco: Fernando Prass, Allan (Jumar), Dedé (Douglas), Anderson Martins, Márcio Careca; Rômulo, Felipe, Juninho Pernambucano e Bernardo (Diego Souza); Éder Luiz e Alecsandro.
Técnico: Ricardo Gomes

Atlético – PR: Renan Rocha, Wagner Diniz, Manoel, Fabrício, Paulinho; Deivid, Róbston (Branquinho), Cléber Santana; Mádson (Guerrón) e Santiago García (Marcinho).
Técnico: Renato Gaúcho

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